Após uma VIDA de reclusão e fronteiras fechadas a turistas, o país-berço do Islão abriu-se, finalmente. Coube a dois viajantes portugueses abrirem-se também, perante a possibilidade de mergulhar nos segredos de um dos países mais misteriosos do mundo. Trocaram hotéis de luxo por espeluncas, e depois espeluncas por tendas. Trocaram os ares pelo asfalto, e os autocarros pelas boleias de quem os quisesse levar ao longo dos milhares de quilómetros que fizeram. Conheceram os polos opostos daquela sociedade e partiram sem saber se deixaram lá um pouco de si, ou se trouxeram consigo um pouco de lá.